Passados mais de 11 anos de sua concessão à iniciativa privada, o Aeroporto de Brasília continua a investir para crescer e “se reinventar”, como conta à Airport News o presidente da concessionária Inframerica, Jorge Arruda: “Apesar de sermos um aeroporto maduro, com um grande hub consolidado, temos muito por fazer em termos de desenvolvimento de novas rotas, de novos investimentos na infraestrutura aeroportuária e em real estate, em mais serviços ao passageiro e em tudo relacionado a ESG”.
O executivo garante que, além dos R$ 2,5 bilhões (a valores de hoje) já investidos no Aeroporto desde 2012 na infraestrutura aeroportuária, os principais objetivos e oportunidades para a concessionária são seguir com o ritmo de novos investimentos e geração de novos empregos.
Em termos de rotas, Arruda destaca que o terminal é o “único no Brasil com voos para todas as capitais do país”, mas existe demanda para novos destinos domésticos e internacionais, além da aviação regional. “Vamos apoiar o Governo Federal nessa iniciativa”, complementa Arruda.
No pipeline dos investimentos em infraestrutura estão vários novos projetos, como a construção de novas pontes de embarque, a ampliação e otimização do acesso à área de raio-x, a expansão do terminal internacional e novos espaços para área comercial.
O Master Plan elaborado pela concessionaria para o desenvolvimento imobiliário conta com um plano de ocupação aprovado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o que possibilitou atrair investimentos de grande porte, como o maior centro logístico do DF com 120 mil m² de terreno e 66 mil m² de área locável, e um shopping center no formato de um life-style center, com investimentos de mais de R$ 700 milhões.
“Para nós, este continuará sendo um grande vetor de atracão de novos investimentos, empregos e serviços”, diz Arruda, salientando que o apoio do GDF tem sido fundamental, tanto no desenvolvimento de novas rotas como no real estate.
Arruda ressalta ainda que a busca por uma operação mais sustentável é um guia da gestão da Inframerica, desde a implementação de práticas de manutenção preventiva e eficiência energética até a redução de emissão de gases de efeito estufa e reuso de água. “Hoje, temos uma usina solar de 18 mil m2 que gera energia para o aeroporto em um volume que seria suficiente para abastecer 1.462 casas populares”, revela.
O executivo destaca ainda a parceria com a empresa de energia Engie para fornecer energia renovável para o ar-condicionado dos aviões enquanto eles estão estacionados no Aeroporto, substituindo os equipamentos movidos a combustível fóssil que faziam esse serviço. “Com isso, há uma redução das emissões de carbono, tornando tanto as empresas aéreas como o aeroporto mais sustentáveis. A tecnologia também reduz o consumo de querosene de aviação e, consequentemente, o custo operacional”, explica Arruda.
“Entregar tudo isso de forma exitosa é um grande desafio, mas também uma grande oportunidade para nós, GDF e Governo Federal, com o usuário e a população em geral como maiores beneficiários”, diz Arruda, acrescentando que o propósito da nossa companhia é “conectar o mundo de forma fácil, inclusiva e sustentável”.
Recentemente, o Aeroporto de Brasília tornou-se ponto de parada sem custo da GOL e da LATAM. O stopover é um benefício que as empresas fornecem a seus clientes em viagens com conexões, sem custo adicional na tarifa, para que os passageiros desfrutem de alguns dias em Brasília antes de seguirem viagem para o destino final. “Sermos o aeroporto da capital do país, com um grande volume de tráfico origem e destino, junto nossa localização geográfica, permitiu que nos tornássemos o maior hub doméstico do Brasil, com duas das três grandes companhias brasileiras operando importantes hubs no aeroporto”, explica Arruda.
Ele lembra que um dos maiores desafios do início da concessão foi desenvolver um mix de serviços, já que havia poucos operadores de alimentação no Aeroporto. “Nos últimos três anos, a conseguimos trazer melhoras materiais na oferta de produtos e serviços, com novas lojas de alimentação, e vários serviços adicionais e inéditos no Brasil. Desenvolvemos um conceito de um hub de mobilidade urbana para melhorar a experiência dos passageiros que desembarcam no Aeroporto de Brasília e buscam por meios de transporte para ir para a cidade”, conta o executivo, citando como exemplo a Praça de Pick-up, que trouxe mais conforto ao passageiro que utiliza transporte por aplicativo e se tornou um espaço de convivência e lazer com bares, cafés, lojas e operações comerciais típicas brasilienses.
Além disso, lembra que a Inframerica investiu nas expansões das salas VIP, uma delas com canal de raio-x exclusivo, e na criação de um estacionamento VIP. O lounge internacional foi reformado e o espaço ficou maior e mais confortável. “Em breve, entregaremos uma nova ampliação da nossa Sala VIP doméstica com mais conforto aos passageiros”.
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