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“Brasília continua se reinventando”
nov. 09, 2023

Passados mais de 11 anos de sua concessão à iniciativa privada, o Aeroporto de Brasília continua a investir para crescer e “se reinventar”, como conta à Airport News o presidente da concessionária Inframerica, Jorge Arruda: “Apesar de sermos um aeroporto maduro, com um grande hub consolidado, temos muito por fazer em termos de desenvolvimento de novas rotas, de novos investimentos na infraestrutura aeroportuária e em real estate, em mais serviços ao passageiro e em tudo relacionado a ESG”. 


O executivo garante que, além dos R$ 2,5 bilhões (a valores de hoje) já investidos no Aeroporto desde 2012 na infraestrutura aeroportuária, os principais objetivos e oportunidades para a concessionária são seguir com o ritmo de novos investimentos e geração de novos empregos.


Em termos de rotas, Arruda destaca que o terminal é o “único no Brasil com voos para todas as capitais do país”, mas existe demanda para novos destinos domésticos e internacionais, além da aviação regional. “Vamos apoiar o Governo Federal nessa iniciativa”, complementa Arruda.


No pipeline dos investimentos em infraestrutura estão vários novos projetos, como a construção de novas pontes de embarque, a ampliação e otimização do acesso à área de raio-x, a expansão do terminal internacional e novos espaços para área comercial. 


O Master Plan elaborado pela concessionaria para o desenvolvimento imobiliário conta com um plano de ocupação aprovado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o que possibilitou atrair investimentos de grande porte, como o maior centro logístico do DF com 120 mil m² de terreno e 66 mil m² de área locável, e um shopping center no formato de um life-style center, com investimentos de mais de R$ 700 milhões. 


“Para nós, este continuará sendo um grande vetor de atracão de novos investimentos, empregos e serviços”, diz Arruda, salientando que o apoio do GDF tem sido fundamental, tanto no desenvolvimento de novas rotas como no real estate.



Usina solar


Arruda ressalta ainda que a busca por uma operação mais sustentável é um guia da gestão da Inframerica, desde a implementação de práticas de manutenção preventiva e eficiência energética até a redução de emissão de gases de efeito estufa e reuso de água. “Hoje, temos uma usina solar de 18 mil m2 que gera energia para o aeroporto em um volume que seria suficiente para abastecer 1.462 casas populares”, revela.



O executivo destaca ainda a parceria com a empresa de energia Engie para fornecer energia renovável para o ar-condicionado dos aviões enquanto eles estão estacionados no Aeroporto, substituindo os equipamentos movidos a combustível fóssil que faziam esse serviço. “Com isso, há uma redução das emissões de carbono, tornando tanto as empresas aéreas como o aeroporto mais sustentáveis. A tecnologia também reduz o consumo de querosene de aviação e, consequentemente, o custo operacional”, explica Arruda. 


“Entregar tudo isso de forma exitosa é um grande desafio, mas também uma grande oportunidade para nós, GDF e Governo Federal, com o usuário e a população em geral como maiores beneficiários”, diz Arruda, acrescentando que o propósito da nossa companhia é “conectar o mundo de forma fácil, inclusiva e sustentável”.


  • Aeronaves da LATAM

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  • Aeronaves da GOL e da LATAM

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Recentemente, o Aeroporto de Brasília tornou-se ponto de parada sem custo da GOL e da LATAM. O stopover é um benefício que as empresas fornecem a seus clientes em viagens com conexões, sem custo adicional na tarifa, para que os passageiros desfrutem de alguns dias em Brasília antes de seguirem viagem para o destino final. “Sermos o aeroporto da capital do país, com um grande volume de tráfico origem e destino, junto nossa localização geográfica, permitiu que nos tornássemos o maior hub doméstico do Brasil, com duas das três grandes companhias brasileiras operando importantes hubs no aeroporto”, explica Arruda.


Ele lembra que um dos maiores desafios do início da concessão foi desenvolver um mix de serviços, já que havia poucos operadores de alimentação no Aeroporto. “Nos últimos três anos, a conseguimos trazer melhoras materiais na oferta de produtos e serviços, com novas lojas de alimentação, e vários serviços adicionais e inéditos no Brasil. Desenvolvemos um conceito de um hub de mobilidade urbana para melhorar a experiência dos passageiros que desembarcam no Aeroporto de Brasília e buscam por meios de transporte para ir para a cidade”, conta o executivo, citando como exemplo a Praça de Pick-up, que trouxe mais conforto ao passageiro que utiliza transporte por aplicativo e se tornou um espaço de convivência e lazer com bares, cafés, lojas e operações comerciais típicas brasilienses.


Além disso, lembra que a Inframerica investiu nas expansões das salas VIP, uma delas com canal de raio-x exclusivo, e na criação de um estacionamento VIP. O lounge internacional foi reformado e o espaço ficou maior e mais confortável. “Em breve, entregaremos uma nova ampliação da nossa Sala VIP doméstica com mais conforto aos passageiros”.  

Tiago Bonvini
Por Comunicação ABR 21 mar., 2024
A ABR - Aeroportos do Brasil esteve presente na cerimônia de lançamento do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI), nesta quarta-feira (20), em Brasília. Foco do programa é aprimorar a experiência do passageiro nos aeroportos brasileiros. Com o objetivo de aumentar a conectividade aérea do Brasil e outros países, com novas rotas e destinos, além de incrementar a experiência do passageiro que chega ao país nos aeroportos, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (EMBRATUR), em parceria com os ministérios do Turismo e de Portos e Aeroportos, lançou, nesta quarta-feira (20/03), o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI). O diretor-executivo da ABR, Tiago Bonvini, participou da cerimônia de lançamento do projeto, na sede da Embratur, em Brasília. O primeiro edital do programa foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira e prevê a realização de parcerias público-privada com as companhias aéreas e os aeroportos para a ampliação no número de assentos e voos internacionais com destino ao Brasil. O PATI será executado pela Embratur, com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). Nesta primeira fase, de testes e ajustes da nova ferramenta de atração de voos, a previsão de investimento é de ao menos R$ 7 milhões, sendo metade custeada com recursos públicos. Um programa com essas características nunca foi realizado no Brasil. Políticas de fomento similares, executadas por países como Reino Unido, Espanha, Irlanda e Suécia, serviram de referência para a produção do PATI. Para o diretor-executivo da ABR, Tiago Bonvini, o programa é uma iniciativa inédita e inovadora para o setor de aviação e para o turismo internacional. “O Programa fortalece, ainda mais, a preocupação constante que os nossos aeroportos associados possuem em garantir a qualidade dos serviços e aprimorar a experiência de quem viaja ao Brasil. Os recursos, aliados a práticas sustentáveis e de inclusão, trazem oportunidades de investimentos e contrapartidas essenciais para fomentar a ampliação de novas rotas e destinos que conectam outros continentes ao nosso país, ao passo que o setor vem experimentando uma retomada no número de viajantes nacionais e internacionais, após os efeitos causados pela Covid-19.”, afirmou Bonvini. Durante a cerimônia, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destacou que o projeto foi feito com muito diálogo e parceria do Governo Federal, das companhias aéreas e dos aeroportos. “O turismo não funciona se não houver conversa entre todos os entes públicos. Estamos abrindo um edital público, com transparência, ainda um projeto-piloto, mas pode estar nascendo aqui uma cultura política que pode ter um resultado muito importante no futuro. Com esse programa, adaptamos para nossa realidade as melhores práticas internacionais de atração de novos voos”, disse Freixo. Em seu discurso, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou que o programa irá ajudar a aumentar o número de visitantes internacionais, gerando mais emprego e renda para a população. “O Brasil tem uma grande janela de oportunidades com o mercado internacional para, cada vez mais, poder trazer turistas e estrangeiros. (…) Estamos trabalhando para, ao lado das concessionárias, ampliar esse plano de investimentos para, cada vez mais, terem aeroportos estruturados, sobretudo aeroportos que vão receber o turista estrangeiro que vem visitar o Brasil”, ressaltou. Estiveram também presentes na cerimônia a secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Machado Lopes, que representou o ministro Celso Sabino, o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Tiago Pereira, o secretário nacional de Aviação Civil (SAC), Juliano Noman, a presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro, o CEO da Riogaleão, Alexandre Monteiro, além de representantes da GOL Linhas Aéreas, da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), e da concessionária CCR. O edital – Com recursos do FNAC, a EMBRATUR vai custear parte das ações de promoção destas novas rotas aéreas, no período de 27 de outubro de 2024 a 29 de março de 2025. As inscrições serão divididas em duas rodadas: uma com início hoje (20) e término em 17 de maio, com chamamento no dia 3 de junho; e a segunda com início das inscrições em 31 de maio e encerramento dia 22 de junho, com chamamento dos selecionados em 9 de julho. Para pleitear o recurso, a companhia tem que garantir um crescimento da malha aérea, em comparação à da temporada 2023/2024, e os recursos estarão vinculados aos novos assentos. O edital também estabelece critérios que privilegiam voos que decolem de países considerados “mercados estratégicos”, porque já emitem uma grande quantidade de turistas para o Brasil ou porque são grandes emissores internacionais, ainda que não possuam atualmente grande relevância para o turismo do país. É o caso, por exemplo, da Alemanha e da China, segundo e terceiro maiores emissores de turistas no mundo, mas que ocupam apenas a oitava e a vigésima posição entre os que mais visitam o Brasil, respectivamente. Como forma de induzir a ampliação da conectividade entre a maior quantidade de países, com voos diretos para diferentes destinos no Brasil, também serão privilegiadas para participar do PATI as propostas de criação de rotas que decolem de aeroportos que não tem voo direto para o Brasil, ou de países que não tem voo direto para o aeroporto brasileiro. A frequência semanal maior do voo também é premiada com maior pontuação, assim como a conveniência do horário de chegada e partida, com preferência para o intervalo entre 9h e 18h, mais atrativo para os turistas que chegam ao país. Por fim, serão melhor ranqueadas as propostas que usarem aeronaves mais modernas, que emitem menos carbono na atmosfera, e as empresas que assumiram acordos para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, com políticas de sustentabilidade e meio ambiente, combate ao tráfico de pessoas, atendimento à mulher, inclusão social e diversidade.
Silvio Costa Filho, Ministro de Portos e Aeroportos, na abertura da ANM 2023
12 dez., 2023
Ao abrir o Airport National Meeting, ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reconhece os avanços que iniciativa privada levou ao setor aeroportuário na última década.
Mariana Menezes, Ana Benevides, Paola Aires, Jaqueline Gil, Simone Yoneshigue, Jurema Monteiro
12 dez., 2023
Em um painel composto só por lideranças femininas, discutiu-se o panorama do setor e os principais desafios em curso.
Painel com Luis Felipe Oliveira, da ACI-World, e Rafael Echevarne, da ACI-LAC.
12 dez., 2023
Luis Felipe Oliveira, da ACI-World, e Rafael Echevarne, da ACI-LAC, apontam os caminhos para o crescimento do setor aeroportuário, com desregulamentação, competitividade e trabalho integrado.
Vivianne Rodrigues, Julio Ribas, Gustavo Figueiredo, Jorge Arruda, Daniel Miranda e Tiago Bonvini.
12 dez., 2023
Painel exibiu o que de melhor as administradoras privadas têm feito nos aeroportos em termos de medidas ambientais, sociais e de governança.
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